26 de fevereiro de 2011

29° Bienal de São Paulo - Obras selecionadas



Palácio das Artes , 18/02/2011



Arte é tudo aquilo que nos envolve, provocando emoções. Desde pinturas, esculturas, à dança.
Para que seja arte é necessário que seja uma expressão dos sentimentos do autor com um nível elevado de criação. Porém, ela não deve ser confundida com religião, ciência, moral ou ideologia.
Nem tudo o que é arte tem de ser obrigatoriamente belo, sendo essa uma das convicções de Artur Barrio(visto na 29° Bienal,Palácio das Artes), um artista que usa de materiais efémeros e que , muitas vezes,suas obras causam sensação de espanto.Isso significa que  belo pode ser um dos atributos da arte, mas não o único, tampouco o mais importante.
Nem sempre a arte é verdadeira, podendo haver exageros aos nossos olhos , porém , para o autor faz parte de seus pensamentos ou cotidiano,mas nos aproxima do prazer e nos leva a filosofar,procurando entendê-la, como nas obras de Gil Vicente : não representam a verdade , mas são frutos da imaginação do autor .Também há aqueles como Alessandra Sanguinetti ,que procura aproximar-se da verdade.
Uma das coisas que dificultam a comunicação da arte com o apreciador é que nem sempre se percebe o que elas querem dizer de imediato, como no vídeo de Joachim Koester.
No mundo há uma grande necessidade do designe,porém ,não devem dispensar o artista , pois eles são indispensáveis a sociedade.


Comentário crítico

A 29° Bienal serviu para mostrar que a arte não é tão simples. Pelo contrário, a arte pode ser bem complexa, não passando para quem vê informações concretas e ideias já elaboradas, mas sim, abrindo portas para imaginação, procurando levar o indivíduo a um curto grau de intelectualidade.
A arte pode se mostrar de várias maneiras: parecidas com nosso cotidiano,como a de Alessandra Sanguinetti ; interativa como as de Antônio Dias ; denunciadoras e surpreendentes como as de Artur Barrio,interessantes e detalhistas como as de Carlos Garaicoa, complexas como as de Cinthia Marcelle ; engraçadas como as de Gil Vicente. Essas obras, porém, não apresentam ideias formadas, mas provocam um grande censo crítico e estimulam o indivíduo a filosofar.